Conceito

A Agricultura Social baseia-se numa abordagem inovadora situada entre dois conceitos – a agricultura multifuncional e os cuidados sociais / saúde de base comunitária.
A Agricultura Social inclui todas as atividades que usam os recursos agrícolas, seja das plantas ou dos animais, com o objetivo de promover (ou gerar) serviços de saúde, sociais ou educacionais a diferentes grupos de pessoas.
Entre estes, estão incluídas pessoas com problemas de saúde mental, desempregados de longa duração, idosos ativos, pessoas com deficiência, com dificuldades de aprendizagem, pessoas que sofrem de dependências, bem como pessoas em processo de reintegração social.
Na Agricultura Social, os produtos principais, para além da produção, são a saúde, o emprego, a educação ou a terapia. A agricultura oferece oportunidades para as pessoas participarem nos variados ritmos diários e anuais, seja na produção de alimentos ou no trabalho com animais domésticos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Putting nature back into agriculture

A iniciativa, designada "Produzir mais com menos", prevê ajudar famílias de baixo rendimento agrícola -- cerca de cerca de 2,5 mil milhões de pessoas -- para economizar nos custos de produção, construir agro sistemas saudáveis para maximizar o rendimento e também para investir na saúde e educação.

Para alimentar a população mundial projetada para 9,2 mil milhões de pessoas em 2050, a produção deverá aumentar em 70 por cento no mundo e 100 por cento nos países em desenvolvimento, segundo a FAO.

No documento em que revela a iniciativa, a FAO considera que "o atual modelo de produção não consegue enfrentar os desafios do novo milénio. Para crescer, a agricultura tem de aprender a economizar".

A iniciativa inspira-se em parte nas técnicas de agricultura de conservação, que eliminam -- ou reduz ao mínimo -- os arados e plantio direto.

Os resíduos vegetais formam uma capa protetora sobre os campos e os cereais são cultivados em rotação com leguminosas que enriquecem o solo.

Outras técnicas desenvolvidas pela FAO e pelos seus parceiros incluem a irrigação de precisão e o espalhamento de fertilizantes de forma localizada, o que pode duplicar a quantidade de nutrientes absorvidos pelas plantas.

Todos esses métodos ajudam a reduzir em 30 por cento as necessidades hídricas das culturas e em até 60 por cento nos custos de energia.

Nalguns casos, as colheitas podem ser multiplicados por seis, como foi demonstrado pelos testes realizados recentemente com o milho na África Austral.

O rendimento médio das explorações que praticam estas técnicas, em 57 países de baixo rendimento agrícola, aumentou quase 80 por cento, de acordo com o estudo.

Segundo a FAO, os governos também terão de reforçar os seus programas nacionais de seleção vegetal, visando desenvolver novas variedades de sementes resistentes às mudanças climáticas.

http://www.fao.org/news/story/en/item/80096/icode/

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Agricultores portugueses são os mais velhos da Europa - Economia - Sol

Agricultores portugueses são os mais velhos da Europa - Economia - Sol


É homem, tem 63 anos e a quarta classe. Este é o retrato-tipo do agricultor português, o que torna Portugal no país europeu com agricultores mais velhos e com menor número de jovens a trabalhar nos campos: apenas 2,5 por cento têm menos de 35 anos