Conceito

A Agricultura Social baseia-se numa abordagem inovadora situada entre dois conceitos – a agricultura multifuncional e os cuidados sociais / saúde de base comunitária.
A Agricultura Social inclui todas as atividades que usam os recursos agrícolas, seja das plantas ou dos animais, com o objetivo de promover (ou gerar) serviços de saúde, sociais ou educacionais a diferentes grupos de pessoas.
Entre estes, estão incluídas pessoas com problemas de saúde mental, desempregados de longa duração, idosos ativos, pessoas com deficiência, com dificuldades de aprendizagem, pessoas que sofrem de dependências, bem como pessoas em processo de reintegração social.
Na Agricultura Social, os produtos principais, para além da produção, são a saúde, o emprego, a educação ou a terapia. A agricultura oferece oportunidades para as pessoas participarem nos variados ritmos diários e anuais, seja na produção de alimentos ou no trabalho com animais domésticos.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Governo aposta no PRODER para assegurar investimento na agricultura - Economia - Sol

A ministra da Agricultura congratulou-se hoje com o facto de ter garantido as verbas necessárias para a execução do PRODER e sublinhou, que apesar da austeridade, o Governo está empenhado em manter o investimento no sector agrícola.

«Conseguimos desbloquear os 38 milhões de euros que eram necessários para acomodar a comparticipação nacional do Programa de Desenvolvimento Regional (PRODER), o que significa que vamos conseguir executar 150 milhões de euros em matéria de PRODER», afirmou Assunção Cristas, em declarações à Lusa, a propósito do Orçamento do Estado para 2012.

A titular da pasta da Agricultura salientou que o desbloqueio desta verba «é um sinal extraordinário da preocupação em alavancar o investimento na área agrícola e ir ao encontro do objectivo do Governo», no sentido de aumentar a produção nacional e diminuir as importações.

Assunção Cristas adiantou que a perspectiva de investimento se mantém para o próximo ano, o que considerou «muito positivo» no actual contexto de austeridade.

Admitiu que o orçamento do ministério da Agricultura «encolheu, como todos os outros», mas justificou que foi feito essencialmente à custa do corte nas estruturas.

Além disso, estão a ser revistas políticas «onde o Estado tem gasto muito dinheiro e acumulado dívida ao longo dos últimos anos», procurando encontrar soluções alternativas «que consumam menos recursos do Estado», como por exemplo, os seguros de colheitas e as medidas veterinárias.

«No que é absolutamente central, que é o investimento, o orçamento não encolhe. É um sinal positivo para os agricultores, é sinal que esta é uma área que vemos como de investimento e crescimento económico. É uma área onde podemos encontrar alicerces para sair da crise», sintetizou.

A despesa global consolidada do Ministério da Agricultura (MAMAOT) aumenta 0,8 por cento em 2012, para 1,961 mil milhões de euros, face à estimativa de 2011, indica o relatório do Orçamento de Estado entregue na segunda-feira no Parlamento.

«Este aumento da despesa total consolidada do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) deriva da integração das empresas públicas reclassificadas e do aumento das despesas consignadas», justifica a proposta de Orçamento do Estado para 2012.

O montante total consolidado estimado em 2011 ascende a 1,945 mil milhões de euros.

O documento refere também que o subsector do Estado prevê gastar 572,2 milhões de euros, menos 16,6 por cento face à estimativa de 686,4 milhões de euros deste ano.

Por sua vez, a verba referente aos serviços e fundos autónomos deverá cair 6,6 por cento no próximo ano, para 1,5245 mil milhões de euros, em relação à estimativa de 2011.

No que toca à despesa das empresas públicas reclassificadas, a verba orçamentada para 2012 é da ordem dos 137,7 milhões de euros.


fonte: Lusa/SOL


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